Já muito foi escrito da final da 2ª Divisão, nomeadamente por mim, mas acho que há uma coisa muito importante na nossa vitória - de facto derrotamos adversários muito valorosos.
No CX Montemor-o-velho, talvez seja de destacar o Pedro Cardoso, que demonstrou um espirito de luta imenso e que por pouco não conseguiu que a euipa empatasse com o Santoantoniense, o que tera consequências a nível da classificação geral. Os outros eram todos muito mais cotados e talvez não tenham estado ao ser melhor nível - talvez o facto de teoricamente seram a equipa mais fraca os tenha afectado.
O GX Porto é uma equipa excelente. António Silva e Fernando Cleto mostraram ser sólidos e com grande nível (e o primeiro conseguiu mesmo fazer um truque de magia na primeira sessão, roubando um empate das garras de uma derrota inevitável). No quarto tabuleiro rodaram alguns jovens promissores, que decerto virão a dar cartas no futuro.
Mas o destaque vai para a jovem Ariana Pintor. Teve um sábado terrível, em que depois de perder à tarde foi obrigada à noite a jogar uma posição sem esperanças durante três horas por causa da equipa.
Mas mesmo assim, no domingo teve a energia suficiente para ganhar ao Pedro Neves. Pedro Neves este que recentemente no torneio de honra fez 9 em 9, o que é seguramente um record e mostra que ele não é prórpriamente um adversário fácil.
Conheço muitos jogadores, mesmo do nosso clube, que depois de duas derrotas no mesmo dia, especialmente derrotas devastadoras para o moral como a segunda, simplesmente não teriam jogado no Domingo, ou então teriam feito uma fraca performance.
Que fique a lição!
E quanto ao Santoantoniense não há muito a dizer - são perigosos, são jovens, têm espirito de equipa, estão cheios de energia - tenham cuidado com eles!
2 comentários:
Nicholas Lanier escreveu um relato no site "Chessvibes", deve ser uma estreia do xadrez português lá.
Parabéns a todos,
Excelente prestação, bom espírito de equipa e sacrifício...
(Não consegui acompanhar os resultados porque tenho o computador de casa em reparação)
Uma palavra também para Renato Vasconcelos, um dos pilares na serie de apuramento.
Agora sobre os "Fabfour" (além do grande manager Solha):
Luyks continua a demonstrar o pragmatismo e a lucidez de experiência feita;
Alberto, o espelho da ambição, o gosto pelo risco combinado com o talento;
Marques e o seu sentido de missão aliado ao rigor e à competência;
Cruz, a sua lendária capacidade de sofrimento, a injecção de veneno paralisante que conduz os adversários à sua teia...
(Passaram agora 8 anos, foi também ele, mas na altura a 1º tabuleiro, a base da vitória do seu clube na final da 3ª Divisão, fez 2.5 em 3)
Um abraço a todos
(Vou tentar tudo para não falhar em Alpiarça)
António Castanheira
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