( Vídeo em ecrã inteiro + resultados finais da Olimpíada em
http://ugra-chess.com/) .
P.S. O caro leitor deve ter reparado que neste blogue as reportagens sobre a participação de Portugal na Olimpíada se têm limitado a umas "palhaçadas" no tabuleiro.
Infelizmente não houve muito de positivo a relatar (na minha opinião).
A equipa masculina esteve desastrosa na primeira metade da prova (duas derrotas de 0-4 contra Noruega e Bielorússia e empates embaraçosos contra as fracas equipas de África do Sul e Albânia), na segunda metade houve alguns resultados meritórios (vitória por 3-1 contra a Bélgica e um bom empate contra a Bósnia-Herzegovina), mas o 75º lugar na classificação final foi medíocre.
Individualmente salvaram-se Luís Galego e Rúben Pereira com performances ao seu nível.
A equipa feminina esteve num nível médio durante grande parte do torneio, consequência do "efeito ioiò"
(um fenómeno que eu próprio vivi intensamente num torneio no ano 2000, ver http://gxalekhine.blogspot.com/2005_06_01_archive.html ), derrotas contra equipas mais fortes alternadas com vitórias contra equipas mais fracas, mas no fim baqueou: derrotas contra a Moldávia e (sobretudo) na última ronda contra o Bangladesh. No último confronto várias posições "extremamente favoráveis" não foram concretizadas e uma última "palhaçada" aconteceu na partida
Leite-Shamima.
Posição após 76. Rh1: empate???
Apuros de tempo sem dúvida, mas com um incremento de 30 segundos por lance não pode ser difícil encontrar a marcha do rei 76...Re3; 77. Cc1 - Re4; 78. Cb3 - Rd3; 79. Cc1+ - Rc4; 80. Ce2 - Be3! com vitória fácil.