sábado, 3 de julho de 2010

Masters de Lisboa 2010_ 3ª ronda

Atendendo as justas reclamações do nosso caro colega holandês, o MN Marinus Luyks, quem deve estar muito feliz com a vitória da Selecção do seu país sobre os galácticos brasileiros, vou fazer mais um esforço, publicando hoje mais uma jóia bem fresquinha, produzida desta vez em co-autoria com um jogador muito especial. O seu nome é Gonçalo Esteves e é nosso colega do GXAlekhine. É um prazer presentá-lo, porque é um caso bastante atípico (tiveram que passar 25 anos para que ele voltasse à prática do Xadrez de competição). Como é obvio, o Gonçalo recomeçou o seu ascenso com um ranking muito baixo, que "enganou" já a vários, e o vosso humilde servidor não foi a excepção. Volto por este méio a dar os parabéns ao Gonçalo e a seguir deixo publicada a partida jogada no Masters de Lisboa que está a decorrer actualmente no Espaço da Juventude pertencente à Junta de Freguesia de Sta. Maria dos Olivais


3 comentários:

Rini Luyks disse...

Concordo, Alberto, que 12. g4?! foi arriscado, mas mais arriscado, senão mesmo perdedor, foi na minha opinião 12...Bxg4? (12...hxg4 deve ser bom para as pretas, pois as brancas ainda não têm desenvolvimento suficiente para atacar com 13. h5, penso eu!?).
Claro, logo 13. fxg4 ou depois de 13. e5!?- dxe5; 14. fxg4! deve ser muito bom para as brancas.
Agora 14. d5??, sorry, Alberto, não percebo...0-1!
17. Tg1 e 18. dxe6, acho que já não tem influência no resultado.
Mas concordo contigo: um jogador interessante, Gonçalo Esteves (acho que ainda não conheço).
Uma arma secreta para a 1ª divisão!?

Sobre Holanda-Brasil, claro que estou radiante, a segunda parte foi "laranja mecánica" à moda antiga, mas o Brasil facilitou, na primeira parte foi superior.
Ver também o meu post saudosista de hoje no blogue http://anacruses.blogspot.com/.

Argentina-Holanda no final!?
"Nós" temos de vencer Uruguay, "vocês" a Alemanha e o vencedor de Espanha/Paraguay...nada fácil!!

disse...

Olá Rini,
sabes porquê eu não gosto de expor as análises publicamente? Porque com a vinda dos engines, é praticamente impossível não usá-los para isso, pelo menos para mim que não sei analisar. Logo temos uma transcrição meio-plagiada do que a máquina calculou, ficando-nos o lugar de meio-sábios concordantes. E isso não me diverte para nada.
Quanto ao jogo, logo o sacrifício em g4, tive um déjà-vu, lembrando-me da partida do Fernando Silva com o Diogo Alho, onde o Fernando também fez o mesmo sacrifício, que foi aceite e foi muito difícil ultrapassar aquela muralha, por isso não aceitei o Bispo oferecido, cometendo um erro mais emocional do que lógico.
Uma muito boa derrota, faz bem, e bem-vindas todas as que fossem necessárias, sempre sem perder a calma. (nos seguintes jogos, especialmente nos jogos por equipas, terei de ser mais exigente quanto aos erros desta natureza)

Rini Luyks disse...

Tens razão, Alberto, os sacrifícios em g4 parecem muito perigosos, difíceis de refutar em tempo de jogo, mesmo quando são incorrectos...
É verdade que vi depois o jogo com a máquina e não é muito válido criticar assim..., só 14. d5 acho que nunca me vinha á cabeça, mas a presença do adversário facilmente pode ter influências inesperadas.
De resto, sempre é verdade a velha máxima que aprendemos mais com as nossas derrotas do que com as nossas vitórias.

Hoje não falamos de futebol....(pobre Maradona c.s.)