sábado, 12 de setembro de 2009

Adivinha cultural


Hoje reencontrei uma famosa estátua do início do século XX.
Até 2001 a obra (em pedra branca) estava colocada no centro da cidade de Lisboa, mas repetidos actos de vandalismo obrigaram à sua substituição por uma réplica em bronze.
O original está agora no jardim dum museu, onde se desenrolaram no início deste decénio alguns dos torneios "Batalhas dos Mestres".
O caro leitor sabe de que estátua se trata!?
Resposta e visão frontal da estátua num próximo post.

4 comentários:

Rini Luyks disse...

É difícil?
O.K., uma ajuda: o escultor foi o Mestre Teixeira Lopes.

Anónimo disse...

Fácil,

Homenagem a Eça de Queiroz, no Largo Barão de Quintela em Lisboa, próximo do Chiado...

A figura feminina na estátua representa a liberdade (ou a fantasia?!, não sei/não me lembro) mas o que é curioso é que a relação de Eça com as mulheres (em particular com a sua) nunca foi muito bem sucedida...isto sem estar a querer insinuar absolutamente nada, é apenas um facto (nestes tempos conturbados há que esclarecer estes equivocos..)

Dervich

Rini Luyks disse...

Outra resposta não era de esperar do sábio Dervich, homem de vasta cultura geral.
No entanto, sem nenhuma indicação a não ser esta imagem da "outra face" da estátua, a pedra não trabalhada, se calhar não seria tão fácil!?

Anónimo disse...

Mesmo sem indicação era fácil lá chegar, aliás, eu ia responder mesmo sem a ajuda que depois vi no post, vejamos:

1- O antebraço da estátua indicia uma figura feminina (palmo pequeno, comprimento curto e pulso estreito);

2 - "Estátua localizada no centro da cidade e objecto de consequente vandalismo"...já é dizer 50%...

3 - Esta estátua é uma das minhas preferidas na cidade de Lisboa, nunca a esqueci depois de a ver, tinha talvez aí uns 10 anos, mal sabia quem era o Eça...
Depois percebi melhor, a verdade nua e crua (por vezes chocante) representada pela (bela) mulher tem de ser habilmente tapada por um manto (o da fantasia) para poder estar à vista do comum cidadão, sem ferir susceptibilidades.
Se pensarmos na escrita do Eça, é isso que acontece nos seus livros...

Dervich