A poucos dias de terminado o
Torneio dos Mestres 2010 da FPX, cujo vencedor foi, como já se sabe, o Mestre Fide António Pereira dos Santos, vou partilhar algumas das minhas impressões (imprecisões:)) sobre o evento.
Começando pelo título deste post, me apercebi logo no início da prova que devia me esmerar mais que o costume, porque nenhum Mestre que se preze iria me ensinar nadinha de nada, mas sim pelo contrário, não se importaria com que eu apreendesse.
E o que é que eu finalmente aprendi? Que ninguém nasce sabendo...Não, isso eu já o sabia. Que um Mestre não nasce, senão se faz... Pronto, isso é outra maneira de dizer a mesma coisa. Que perde quem abandona... Mais uma obviedade!
Então, será que não apreendi nada?
Isso até poderia ser mais viável, se não fosse por isto:
já desde há algum tempo percebi, e durante este torneio reforcei essa percepção-
as derrotas no xadrez indicam vários factores que as desencadeiam (falta ou excesso disto ou daquilo), mas também deixam nua a alma, a que manifesta-se toda pura, sem máscaras, nem pesadas roupagens-encubridoras, exteriorizando todo o seu sofrimento (ou aquilo a o que ela é capaz...) Eis ai é que eu fiz a minha principal aprendizagem, a que já faz parte da minha filosofia de vida: seja qual for o prémio, não vale a pena sofrer pelas derrotas.
Quem esperava uma revelação mais comovedora, ficará desiludido, e ainda bem!
Quanto à minha prestação no referido Torneio, para o meu "Elo" foi de facto algo fraco, mas para o que é a minha força actual, o resultado final não está nada, mas nada mal.
Não comentarei os jogos todos, até porque não sei analisar, só deixo aqui a minha última pérola, com o já mencionado Mestre co-autor, António Pereira dos Santos