Eis o Renato Vasconcellos:
Não joga Bridge
Não junta selos
O futebol lhe dá igual
(Quando não joga Portugal)
Ele gosta é da Natureza
Da amizade e boa mesa
Amante da computação
É um craque na programação
(Embora, nesse panorâma
Eu não lhe vi um só programa:)
Além da sofisticação
Dos “gadgets”, há um velho jogo
Que faz-lhe incendiar um fogo
Nos olhos e no coração!
Ai esquece o Renato
Daqueles pormenores chatos
Do dia-a-dia trivial
E faz ginástica mental
Ai explora a beleza
Da sua abertura Inglesa
E se defende bem à brava
Na sólida Semi-eslava
Mas, mal o jogo acabar
Já não se vai a importar
Com este jogo feito ciência
Porque em casa, com paciência...
A sua família está a fazer tempo,
porque sem ele, dizem, não tem o mesmo sabor o jantar!
2 comentários:
Olá Alberto, gostei bastante da tua simpática homenagem, está muito bem observada e com sentido de humor.
Um grande abraço do teu amigo Renato
Caro amigo Renato,
desde a minha limitação poética, usando um estilo que não é o tradicional (pela inevitável influência da literatura russa sobre mim, a que por sua vez, tanto quanto sei, foi fortemente influenciada pela tradição francesa) achei necessário exprimir a minha simpatia por ti, meu amigo, apesar de saber que numas estrofes não é possível resumir a totalidade do que um Ser abarca.
Um abraço para ti também!
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