Kamchatka

Auto-Hemoterapia - Conversa com Dr Luiz Moura

No presente vídeo pode-se conhecer pormenorizadamente sobre uma técnica de estimulação do sistema imunológico, indicada como complementar para os tratamentos convencionais e muito bem explicada por um Médico brasileiro.

Пинк Флойд ... а ля ...

Drama em Mamadufe, eh... Mamafude, eh... Mafamude, ó carago! (carago não, carago)

(Título original: GX Alekhine na 1ª Divisão, segunda parte).

Ainda bem que nenhum jogador precisou de assistência médica, lá no centro Paroquial de Mafamude (ver vídeo). Xadrez em condições sub-humanas, carne a estufar no próprio molho. Na casa de banho foram inúmeras as queixas trocadas entre os jogadores, desesperadamente à procura de alívio. Houve protestos, mas a solidariedade sindicalista entre xadrezistas ainda é um sonho...

Depois da terceira jornada da Final voltei a Lisboa por causa de compromissos de trabalho, não sei como os caros colegas aguentaram mais quatro jornadas naquele inferno, foi uma vergonha.

Xadrez sempre, a estufa de Mamadufe nunca mais!

P.S. A intenção inicial deste post era tentar digerir a dramática descida de divisão do GX Alekhine no domingo passado, mas depois encontrei aquele vídeo dum outro "Gato"...

O Picanço-Barreteiro, Ave do Ano 2009

Ao "googlar" a palavra "barreteiro" (post anterior) encontrei várias páginas sobre esta ave em risco de extinção e por isso bicho amigo do "Gato do Alekhine", a merecer um post (se calhar também para desviar um pouco os pensamentos do desfecho dramático para a nossa equipa, hoje em Gaia).

Com apenas 17 centímetros, o picanço-barreteiro, Lanius senator, conseguiu a proeza de impor-se como Ave do Ano de 2009. A escolha da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), como explica um coordenador da organização, Domingos Leitão, não foi só por esta ser "uma ave representativa das espécies agro-florestais", mas também "por representar as aves que antes eram comuns e agora estão em declínio."

Apesar de durante o Inverno preferirem terras africanas, a sul do deserto do Sara, os picanços-barreteiros passam a Primavera e nidificam na Europa. Até aos anos 80 a espécie era bastante comum nos países mediterrâneos, mas esse cenário tem vindo a mudar. O biólogo Domingos Leitão explica que estas aves "têm diminuído drasticamente: 50% nos últimos 30 anos.

"Os motivos do flagelo há muito que foram identificados.

A intensificação agrícola e florestal, o aumento do uso de pesticidas, a diminuição dos prados e sebes, a florestação com espécies exóticas e as alterações climáticas têm contribuído para esta situação".

Uma última informação: em Portugal o Picanço-Barreteiro gosta de pousar numa oliveira duma subespécie menos conhecida:

Olea europaea carolus carolus

(ver também http://la.wikipedia.org/wiki/Olea).